segunda-feira, 26 de abril de 2010

Retomando...


Pois é, após um tempinho razoavelmente grande estou voltando... foram dias atarefados esses em que estive ausente, de um lado uma semana de provas e trabalhos da faculdade, de outro, a semana pós-provas da faculdade (que concerteza foi a melhor)... mas agora tudo se normaliza de novo.
Falando na semana pós-provas, não posso deixar de lado as saídas com os amigos, principalmente os showzinhos, de gente que eu nem sou fã, mas me diverti pra caramba...é aquele mesmo, como diria a nah, do bixinha vesga que rebola bem xD... foi hilário...e mega desestressante, embora estivesse super lotado, e eu não fosse fã dele, e tenha demorado pra caramba pra começar, e eu tenha tido um ataque de enjôo por tomar batida e andar naqueles brinquedos no parque, e tenha levado uma cotovelada de dona Natália na boca...rsrs..agora vamos aos momentos bons e engraçados (alguns retirados do blog da Pâm):

  • Discussão pela web cam, pra resolver com que roupa ir..
  • Pré-show na casa da Nah;
  • As 3 brincando como crianças no parque após a batida;
  • As 3 barberas naquela master moto; e o monitor xavequeiro;
  • "Vou enfiar o Luan no toba do Gui"...
  • Lindo, tesão, vesgo e viadão!
  • 18 anos da Pâm no show;
  • O rebolation ♪ hilário
  • "Pensa em mim que eu to pensando em você ♪", e essa nem é dele...mas...
  • Nosso seminarista pulando no show conosco;
  • Pulando a cerca ao fim do show...e "tudo isso por causa de uma bixa vesga"
  • Pós show, desmontadas num banquinho atrás da lata de lixo da barraquinha de cocada...fim de carreira;
  • Crise de soluço;
  • (...)
Semaninhas muito maras!
Até aprendi a jogar bilhar na sexta (não fui muito bem sucedida, mas o importante é ser feliz!)

Aprendi que o lugar onde você vai não é mais importante de com quem você vai. Pode ser o show de um gay vesguinho, um boteco com mesinha de bilhar, uma pizzaria de segunda, ou a calçada da casa de alguém, se a companhia é boa, o momento é concerteza maravilhoso...

Sem mais,
Até a próxima postagem!

sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa, o lado avesso da pele...



E estamos na Páscoa, mas afinal, qual o sentido dela pra você heim?
Recebi esse texto em minha aula de filosofia, achei interessante, principalmente no que diz respeito a sermos seres relacionais e racionais, mas fomos reduzidos a seres extrofiados...
resolvi que precisava compartilhá-lo...então, se você puder, leia-o...

Páscoa, o Lado avesso da pele

Uma das características da pós-modernidade é a redução da cultura a mero entretenimento e a exacerbação dos sentidos em detrimento da razão e do espírito. Para estimular o consumismo, utilizam-se como isca recursos capazes de nos fazer sentir mais e pensar menos. Isso vale para a publicidade, certos programas televisivos e até rituais religiosos.

Dissemina-se uma cultura centrada no epidérmico, na qual há mais estética que ética, nádegas que cabeças, urros que melodias, ambições que princípios, devaneios que utopias. Tudo é aqui e agora, a ser devorado por olhos e ouvidos, o corpo entregue a um frenesi de sensações que faz do prazer e do sexo simulacros da felicidade e do amor.

Seres relacionais e racionais, como acentuam os filósofos desde Sócrates, somos agora reduzidos a seres extrofiados, revirados para fora, estranhos a nós próprios, como lamentava Kierkegaard, pois nossa auto-estima passa a depender do que vem de fora da gula e da antropofagia visual aos arremedos de fama, fortuna e poder.

Páscoa significa travessia, passagem. Talvez uma das mais difíceis é a que nos faz percorrer o caminho entre a epiderme e a vida interior, não para dualizar polaridades, mas para resgatar a unidade. O budismo tibetano tem razão ao afirmar que, malgrado todo avanço científico e tecnológico, cada pessoa é ontologicamente a mesma desde que o símio tomou consciência de que o galho de árvore em sua mão poderia servir-lhe de arma de ataque e de defesa.

Aristóteles sintetizou-nos em esferas sensitiva, racional e espiritual, como unidade que exige equilíbrio. A exacerbação de uma resulta na atrofia das outras. Só a predominância do espiritual é capaz de imprimir sensatez "às loucas da casa", como diria o poeta, evitando o sabor de náusea dos sentidos, descritos por Sartre, bem como o racionalismo que, ao contrário de Tomás de Aquino, julga equivocadamente que a razão é a suprema expressão da inteligência.

Fazer Páscoa em si mesmo é cultivar a subjetividade. "Beber do próprio poço", sugerem os místicos. Desnudar-se de ilusões egocêntricas, jejuar os sentidos, adequar a razão a seus limites, orar e meditar para poder contemplar.

Somos seres vocacionados à transcendência. Como dizia Hélio Pellegrino, uma samambaia desfruta de sua plenitude vegetal. Nós, não; escravos do desejo, temos buracos no corpo e na alma. É a "gula de Deus", da qual falava Rimbaud.

Ao deixar de trilhar as veredas que conduzem ao Absoluto, corremos o risco de nos perder no acidentado terreno que cotidianiza o absurdo: iras e mágoas, inveja e competição, medo e, sobretudo, uma incômoda sensação de não saber exatamente o que fazer desse breve período de existência.

A Páscoa é precedida de morte que, emblematicamente, a tradição cristã qualifica de paixão, um ato de amor, de entrega, que faz refluir tudo aquilo que dispersa, aliena e ilude.

Jesus no túmulo simboliza o silêncio, a volta ao mais íntimo de si mesmo, abraçar a solidão sem se sentir solitário. Ressuscitar, renascer na ousadia de assumir valores altruístas e empenhar-se para que a justiça seja o fundamento da paz.

Tudo que existe pré-existe, subsiste e coexiste. É Universo, e não pluriverso. Comunhão e luz. Não é em vão que os orientais chamam o centro energético do nosso ser, lá onde se situa o coração, de plexo solar. O silêncio das galáxias no infinito é um convite para que se saiba fechar os olhos para ver melhor. E descobrir, no âmago de si, a presença amorosa de Deus, que impregna o lado avesso da pele e ansia fluir por todo o corpo, palavras e atos, de modo a fazer de nós seres vitalmente pascais, cuja existência coincida com a sua essência.

Frei Betto

Olá!





Olá pessoas!

Estou começando agora neste blogger, pretendo escrever sempre...porém não posso dar garantia de que isso ocorra, devido à minha falta de tempo e de memória...
Não sei se isso interessa à você, mas me chamo Dayane, tenho 19 anos, estudo Direito, moro em Itapetininga, cidadezinha do interior de Sp, pequena, porém simpaticazinha, adoro música, toco teclado (vc deve pensar: grande coisa né?! pois é, pra mim é uma grande coisa)...
Amo minha família, meu porto seguro...Adoro meus amigos, em especial aqueles os quais eu nem preciso mencionar, pois são simplesmente "aqueles", e acredito que eles saibam disso, e por mais que tomemos caminhos diferentes, nunca perderemos a essência de nossa amizade...
Adoro escrever, e isso não significa escrever bem, escrevo que me dá na teia, as vezes (sempre) saem bobagens dos mais variados tipos...E o fato de eu gostar de escrever, não significa que não postarei textos de outras pessoas (como farei daqui a pouco).... se lhe interessar volte sempre aqui, lhe garanto que será bem vindo(a)...
Acho que por hora é isso!

Tenha um bom domingo!